terça-feira, 29 de junho de 2010

CF 1 - Abordagem Didática (MG Paulo Henrique Maciel)

1 – Objetivo:

O Objetivo deste trabalho e apresentar como um Curso de Formação Pedagógica de Docentes pode colaborar com técnicas de abordagem didática, relações de ensino-aprendizagem entre o docente e o aluno,

Faremos uma abordagem dos principais ensinamentos deste Curso que algumas Universidades brasileiras proporcionam dentro do Sistema de Formação de Adultos da União dos Escoteiros do Brasil, referindo-se principalmente a aspectos e fatores que colaboram com a formação de pessoas adultas como mão-de-obra voluntária no Movimento Escoteiro.


2 – Atividade Realizada:

Curso de Formação Pedagógica de Docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET MG.

O referido Programa habilita o portador de diploma de Ensino Superior a ministrar aulas das disciplinas que integram as quatro séries finais do ensino fundamental, o ensino médio e a educação profissional em nível médio (Resolução 2/97 do CNE-artigo 1°). 

O curso tem a duração de 10 meses, com atividades práticas (estágio em docência) compatibilizadas com aulas teóricas presenciais.


3 – Temas e Aspectos Relevantes:


O curso que tive a oportunidade de realizar, referente a formação e qualificação docente para o ensino e educação profissional em nível médio, também foi importante para capacitar-me quanto a conteúdos que utilizamos no Formação de Adultos no Movimento Escoteiro.

A maturidade da fase adulta nos traz a independência. As experiências nos proporcionam aprendizados, os erros nos trazem vivências que marcam para toda a vida. Somos, então, capazes de criticar e analisar situações, fazer paralelos com as experiências já vividas, aceitar ou não as informações que nos chegam.
Mesmo diante de tantas transformações na vida do ser humano, os sistemas tradicionais de ensino continuam estruturados como se a mesma pedagogia utilizada para as crianças devesse ser aplicada aos adultos. O chamado “efeito esponja”, na qual a criança absorve todas as informações não é possível de ser observado na fase adulta. O adulto desenvolve uma habilidade mais intelectual, quer experimentar, vivenciar, bastante semelhante com o conceito do "Aprender Fazendo” dentro do método escoteiro.

Na realização deste curso, pude aprender o conceito de Andragogia, que é o “ensino para adultos”. Um caminho educacional que busca compreender o adulto desde todo componente humano.

Busca promover o aprendizado através da experiência, fazendo com que a vivência estimule e transforme o conteúdo, impulsionando a assimilação.

Não basta apenas, portanto, o envolvimento do ser humano na esfera do “pensar”, através de estímulos lógicos e racionais. É necessário o envolvimento na esfera do “sentir”, proporcionando estímulos interiores e emocionais. Desta forma, o sentir estimula o “querer”, transformando em vontade e ação.
O eixo andragógico constitui-se do participantes (aluno) e do facilitador (instrutor), sendo direcionados pelos princípios da horizontalidade e participação, colaboração.
Alcalá, Adolfo, em “A Prática Andragógica em Adultos de Idade Avançada”, define:
“A Andragogia é a ciência e a arte que, sendo parte a Antropologia e estando imersa na Educação Permananente, se desenvolve através de uma prática fundamentada nos princípios da Participação e da Horizontalidade, cujo processo, orientado com características sinérgicas pelo Facilitador do aprendizado, permite incrementar o pensamento, a autogestão, a qualidade de vida e a criatividade do participante adulto, com o propósito de proporcionar uma oportunidade para que se atinja a auto-realização”.

4 – Conclusões alcançadas e Possibilidades de Aplicação:

Com a realização deste curso de licenciatura e os conceitos e premissas da Andragogia abordadas por mim neste trabalho e adquiridas durante a realização deste curso por 10 (dez) meses durante o ano de 2009, identifiquei junto ao Sistema de Formação de Adultos de nossa instituição as seguintes características:

1)
Uma das missões e objetivos do formador está em estimular os participantes (cursantes) a um posicionamento ativo no aprendizado, provocar experiências, estimular a capacidade de auto-avaliação e de trabalho em equipe, evitando a passividade e o esmorecimento na ação da tarefa de escotista ou dirigente institucional.

2) A Andragogia já vem sendo empregada, de forma implícita, nos cursos de formação da UEB, pelo menos em grande parte, nosso quadro de formadores e de assessores pessoais de formação deve ser de grandes colaboradores, com acompanhamento contínuo, com participação e envolvimento junto ao escotista e dirigente.

Paulo Henrique Maciel Barbosa

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